Foi votado em setembro passado por um painel da FDA (20 votos a um) para que haja restrição da reposição hormonal de testosterona para os casos de níveis baixos deste hormônio em condições médicas associadas à diminuição da função testicular, como ocorre em condições genéticas e de malignidade. Segundo a consultoria, os fabricantes não mais poderiam comercializar seus produtos para a reposição relacionada ao déficit decorrente do envelhecimento, apesar de os médicos ainda poderem prescrever de modo “off-label”.
Há ainda a recomendação de realização de mais e melhores estudos clínicos de segurança cardiovascular para os homens que utilizam tal reposição relacionada à idade.
Segundo a FDA, houve um aumento das prescrições de reposição de testosterona de 1,3 milhão em 2010 para 2,3 milhões em 2013, sendo que em torno de 21% dos homens, as dosagens de testosterona não foram mensuradas antes ou durante o tratamento, o que foi considerado preocupante.
Por Toni Clarke, Reuters. New England Journal of Medicine – Journal Watch